Em função de suas propriedades elétricas,
térmicas, mecânicas e custos, o cobre e o alumínio são os metais mais
utilizados desde os primórdios da indústria de fabricação de fios e cabos
elétricos. A prática nos leva a observar que, quase sempre, as linhas aéreas
são construídas em alumínio e as instalações internas são com condutores de
cobre. De acordo com a norma de instalações elétricas de baixa tensão, a NBR
5410, é proibido o uso de alumínio em instalações residenciais.
As três principais diferenças entre o cobre
e o alumínio são: condutividade elétrica, peso e conexões.
Peso
A
densidade do alumínio é de 2,7 g/cm3 e a do cobre de 8,9 g/cm3. Se calcularmos
a relação entre o peso de um condutor de cobre e o peso de um condutor de alumínio,
ambos transportando a mesma corrente elétrica verifica-se que, apesar de o
condutor de alumínio possuir uma seção cerca de 60% maior, seu peso é da ordem
da metade do peso do condutor de cobre.
Flexibilidade dos condutores
elétricos
Um
condutor elétrico pode ser constituído por uma quantidade variável de fios,
desde um único fio até centenas deles. Essa quantidade de fios determina a
flexibilidade do cabo. Quanto mais fios, mais flexível o condutor e vice-versa.
Para
identificar corretamente o grau de flexibilidade de um condutor, é definida
pelas normas técnicas da ABNT na chamada classe de encordoamento. De acordo com
essa classificação apresentada pela NBR 36880, são estabelecidas seis classes
de encordoamento, numeradas de 1 a 6. A norma define ainda como caracterizar
cada uma das classes, o que está indicado na coluna “características” da tabela
2.
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